Segundo a imprensa, o presidente uruguaio, Luis Lacalle Pou, cedeu às exigências do partido Cabildo Abierto (CA), o que até agora tem impedido que a iniciativa do executivo seja votada no comitê dos deputados.
É um passo antes de enviar o projeto de lei ao plenário da Câmara dos Deputados e sua posterior votação.
Lacalle Pou concordou que os melhores 20 anos deveriam ser utilizados para o cálculo do salário básico de aposentadoria, ao invés da proposta atual de 25 anos.
Também estava disposto a quebrar o capítulo sobre investimentos estrangeiros de empresas que administram fundos de pensão, outra demanda dos parlamentares do CA.
Isto deixaria o caminho aberto para uma votação no comitê especial de deputados, mas outro parceiro da coalizão, o Partido Colorado, agora exige que o governo explique a extensão das mudanças adotadas no último minuto e demonstre a sustentabilidade da proposta.
O governo insiste em votar a reforma previdenciária e procura implementá-la este ano, apesar da oposição no Parlamento da Frente Ampla e nas ruas da central sindical PIT-CNT.
De acordo com os representantes dos trabalhadores, a reforma estipula que os funcionários trabalhem por mais tempo e por menos benefícios.
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