A proposta foi feita a Pablo Gómez, diretor da Unidade de Investigação Financeira (UIF), que deve fixar uma data para a elaboração do acordo que levará à assinatura do acordo de reparação e os critérios de oportunidade para Lozoya, que incluiria a acusação de suborno da Odebrecht.
O jornal La Jornada informou na segunda-feira que os advogados Miguel Ontiveros e Alejandro Rojas solicitaram que Gómez Álvarez lhes concedesse uma entrevista para elaborar os acordos correspondentes para cada um dos casos mencionados, a fim de que pudessem proceder à sua assinatura perante o Juiz Gerardo Genaro Alarcón, com sede no Reclusorio Norte.
Alarcón é responsável pelo processo penal contra Lozoya, sua mãe, irmã e esposa, pelos crimes de lavagem de dinheiro, suborno e associação criminosa.
No final de março, os advogados entregaram uma carta ao Presidente López Obrador no Palácio Nacional, na qual ratificaram a vontade do ex-diretor da Pemex de assinar um acordo de reparação nos casos de suborno no valor de US$ 10,7 milhões, estabelecido pelas autoridades.
A fábrica comprada custou ao Tesouro US$ 200 milhões, e Lozoya sabia muito bem que ele estava adquirindo sucata pura com valor várias vezes inferior ao valor que finalmente aparecia no contrato.
Além disso, há quinze dias, a UIF emitiu uma nota informativa dizendo que o governo estava disposto a concluir um acordo, mas que existiam impedimentos legais devido a desafios legais.
Com relação aos amparos que a defesa de Emilio Lozoya apresentou para impedir o reconhecimento da personalidade jurídica da UIF e da Pemex, os litigantes informaram que isto fará parte do acordo que apoiará a assinatura do acordo de reparação e a concessão do critério de oportunidade.
Espera-se que, nas próximas horas ou dias, haja uma resposta das autoridades da unidade de investigação.
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