Isso foi relatado no Twitter pelo ministro das Relações Exteriores da ilha, Bruno Rodríguez, que acrescentou que entre os motivos que favorecem esse fenômeno estão o bloqueio econômico, as medidas adicionais de sufocamento e o tratamento privilegiado dos cubanos que entram ilegalmente na nação do norte.
Nesta quarta-feira, Cuba e Estados Unidos realizarão uma nova rodada de negociações migratórias em Washington, com a expectativa de focar em aspectos que reiterem o respeito aos acordos de migração legal, segura e regular.
O vice-ministro do Ministério das Relações Exteriores (Minrex), Carlos Fernández de Cossío, chefiará a delegação cubana, que abordará temas aos quais o governo da ilha atribui grande importância.
Na véspera, a vice-diretora-geral para os Estados Unidos do Minrex, Johana Tablada, disse à imprensa que em 2022 houve passos positivos nesta área, em particular com a retomada da emissão de vistos na embaixada dos EUA em Havana e a concessão dos vistos estabelecidos nos acordos migratórios.
O responsável culpou o Governo dos Estados Unidos pelos elevados fluxos migratórios, devido a estas medidas extremas que têm causado uma ameaça direta ao bem-estar e subsistência da população.
Nesse sentido, considerou que a migração regular não será alcançada, e esta questão não será ordenada enquanto existir esta política de asfixia contra o seu país.
Ele especificou que a nação caribenha também vai denunciar o asilo político concedido ao sequestrador de uma aeronave, uma violação explícita dos acordos migratórios e que constitui um perigo para a segurança aérea de ambos os países.
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