Segundo uma mensagem daquele grupo, os participantes na iniciativa partirão do complexo turístico Mi Pueblito, nesta capital; e subirão a colina de Ancón até a base da bandeira nacional em seu ponto mais alto.
O percurso por esta zona está carregado de símbolos desde que aquela zona foi ocupada ilegalmente pelos militares estadunidenses até ser transferida para a nação do istmo em virtude da assinatura dos Tratados Torrijos-Carter, em 1977.
O dia 16 de abril também é lembrado em Cuba como o dia em que seu líder histórico Fidel Castro proclamou o caráter socialista da Revolução triunfante de 1959.
A caminhada acontece 62 anos depois do evento anterior à invasão mercenária de Playa Girón (1961, Baía dos Porcos), orquestrada em Washington, que fracassou em menos de 72 horas e continua sendo a primeira derrota dos Estados Unidos na América Latina.
No Panamá, o coletivo solidário à Havana é protagonista ativo de outras ações contra a política hostil da Casa Branca, incluindo a realização de caravanas pela capital panamenha e a arrecadação de recursos para a aquisição de insumos médicos que são enviados à Ilha para promover cuidados de saúde, entre outros.
Os ativistas também denunciaram em suas manifestações a inclusão de Cuba na lista de supostos patrocinadores do terrorismo, o que reforça o impacto dissuasor e intimidador do bloqueio, bem como as dificuldades da ilha para entrar no comércio internacional e realizar operações financeiras.
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