Segundo o relatório do Serviço Nacional de Migração (SNM), somente nos primeiros 17 dias de abril, 18.194 viajantes ilegais usaram esta rota terrestre na fronteira com a Colômbia.
Com base no total do ano, o SNM especificou), o maior número de caminhantes vem da Venezuela, Haiti, Equador, Colômbia e Índia, nessa ordem e se essa tendência continuar, 2023 pode fechar com a passagem de mais de 400 mil pessoas.
Sobre o assunto, o Presidente da República, Laurentino Cortizo, afirmou recentemente que espera resultados de um plano de 60 dias estabelecido entre Panamá, Estados Unidos e Colômbia para enfrentar o aumento da migração irregular.
O presidente destacou que a estratégia terá que enfrentar o crescimento desses fluxos pela selva de Darién e acrescentou que o Estado faz um grande esforço econômico para a saúde, alimentação e hospedagem que oferece aos migrantes, mas pediu responsabilidade compartilhada entre o envio, países de trânsito e de destino.
O plano trilateral foi anunciado em 11 de abril pela chanceler do istmo, Janaina Tewaney, ao final de um encontro com seu homólogo colombiano, Alvaro Leyva; e o Secretário de Segurança dos Estados Unidos, Alejandro Mayorkas, entre outras autoridades.
De acordo com a Declaração Conjunta, as partes se comprometeram com três linhas de atuação, entre as quais se destaca o enfrentamento às redes criminosas que se enriquecem com o trânsito de viajantes ilegais.
As delegações também concordaram em abrir caminhos legais e flexíveis para migrantes e refugiados que desencorajem a passagem pela selva de Darien e estabeleçam alianças para melhorias econômicas em comunidades em territórios fronteiriços.
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