Um breve comunicado do Comitê Central do Partido Comunista da China fez referência à reunião de quinta-feira entre Liu Jianchao, chefe do departamento internacional da organização, e o embaixador dos EUA aqui, Nicholas Burns.
O texto apenas acrescentava que as partes trocaram opiniões sobre relações mútuas, questões regionais e globais.
Enquanto isso, uma nota do Ministério do Comércio mencionou conversas na semana passada com uma delegação do Departamento de Comércio dos EUA para discutir como fortalecer a comunicação e a cooperação comercial.
Todos estes contatos precedem uma possível visita aqui de Janet Yellen e Gina Raimondo, Secretárias do Tesouro e Comércio dos EUA.
Na semana passada, a Casa Branca divulgou a coordenação contínua com a China a este respeito.
Nesta quinta-feira Yellen fará um discurso e delineará a política econômica da administração de Joe Biden em relação ao gigante asiático.
As reportagens da mídia previram parte de seu discurso, afirmando que ela exigirá o desenvolvimento de “uma relação econômica construtiva e justa” entre Washington e Beijing.
Defenderá até mesmo ações contra a China com o argumento de que elas são motivadas por “preocupações de segurança e valor”.
“Nosso objetivo não é usar essas ferramentas para obter uma vantagem econômica competitiva”, o texto de Yellen foi citado como dizendo por vários veículos de comunicação.
Enquanto isso, do Japão, a representante comercial dos EUA, Katherine Tai, indicou hoje que Washington não está buscando um desacoplamento econômico com Beijing, suas sanções são limitadas e as operações comerciais entre as partes continuam ininterruptas.
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