O evento que acontece até 23 de abril faz parte do Mês da Europa na ilha, vai exibir o filme realizado por Jonas Poher Rasmussen, vencedor do prémio Lux (2021), que é atribuído anualmente pelo Parlamento Europeu.
O audiovisual conta a história de um refugiado afegão residente na Dinamarca que aceita contar sua trajetória de vida sob a condição de manter o anonimato, para o qual o diretor decidiu usar um estilo de animação para proteger o protagonista e potencializar a narrativa, diz a sinopse.
O Festival, em sua sexta edição, propõe a representação de 13 nações como produtores ou coprodutores por meio de 14 filmes rodados nos últimos anos”, disse Antonio Mazón, programador da Cinemateca de Cuba.
O evento pretende aproximar a sétima arte daquele continente através do trabalho de cineastas de destaque, destacou em conferência de imprensa a embaixadora da União Europeia em Havana, Isabel Brilhante Pedrosa, que destacou a seleção de peças de ficção, documentário e animação.
Da mesma forma, Mazón significou a presença de fitas assinadas por Samuel Theis, Jan Komasa, Teona Strugar, Jasmila Zbanic, Lukas Dhont, Wolfgang Fischer, Gianni Amelio, Jonas Poher Rasmussen, Benedikt Erlingsson, Vicente Alves do Ô, Eva Spreitzhofer, Nora Fingschedt e Danilo Serbedzija.
De igual modo, os organizadores referiram a elevada qualidade das obras, algumas provenientes da indústria cinematográfica de diferentes nações que vão estrear-se nesta capital e outras galardoadas com os prémios LUX como Quo Vadis, Aida; fechar; Disjuntor do sistema e Corpus Christi.
Os cinemas Chaplin, La Rampa e 23 e 12 receberão a mostra, que também inclui os filmes STYX, Al Berto, Delicate, El señor de las hormigas, La mujer de la montaña, Burning days, Tereza 37, Dios es mujer y su llamada Petrunya e o que fizemos para merecer isso?
O Mês da Europa em Cuba reúne uma ampla mostra de expressões culturais dos países daquela região, que articulam o clássico e o contemporâneo para mostrar o patrimônio comum construído entre a Europa e Cuba.
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