Em carta enviada à Prensa Latina a propósito do Dia Mundial de Al-Quds, comemorado na véspera em todo o mundo, o diplomata advertiu que os países que defendem a paz não devem permanecer impassíveis perante os ataques de Tel Aviv.
“Tendo em conta a situação catastrófica que a Palestina atravessa, os amantes da liberdade do mundo não devem ficar calados face à opressão e repressão a que estão sujeitos os povos desta terra”, sublinhou.
Hadi Sobhani destacou o significado histórico desta data estabelecida em agosto de 1979 pelo Imam Khomeini em solidariedade à causa palestina, que é comemorada todos os anos na última sexta-feira sagrada do Ramadã, nono mês do calendário lunar.
Este, disse ele, é um movimento fundado para lutar “contra a arrogância global liderada pelos Estados Unidos e o regime de apartheid de Israel”.
Nesse dia, enfatizou, muçulmanos e lutadores pela liberdade de todo o mundo saem às ruas para condenar a ocupação do governo israelense, tortura e crimes contra a humanidade, bem como o bombardeio de alvos civis e o assassinato de jovens manifestantes de suas terras.
“Durante as últimas sete décadas e meia, o regime de apartheid israelense ocupou mais de três quartos do território palestino, desalojando milhões de habitantes de suas casas”, lembrou o embaixador.
Sublinhou que o Líder Supremo da Revolução Islâmica, Ayatollah Seyed Ali Khamenei, num dos seus discursos disse que o protesto dos povos da Europa e dos países latino-americanos contra este regime de apartheid é um sinal da sua coragem.
A sensibilidade dos não-muçulmanos em relação à ocupação da terra palestina pelas forças israelenses mostra que esta questão não é apenas um problema islâmico e que todas as pessoas amantes da liberdade em todo o mundo exigem direitos plenos e iguais para os palestinos, enfatizou.
O diplomata iraniano lembrou as palavras de Khomeini quando descreveu Israel como “o regime sionista é um tumor cancerígeno que só pode ser erradicado pela revolta dos muçulmanos e dos oprimidos do mundo”.
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