Segundo o presidente da UNE em Guayas, Hilario Beltrán, as unidades de ensino do litoral são as mais afetadas pelo inverno e pelo terremoto de 18 de março.
Os alunos não poderão voltar às aulas porque os pais não têm recursos para uma modalidade a distância ou virtual, alertou Beltrán.
Em declarações aos meios de comunicação locais, o responsável equatoriano sublinhou que as fortes chuvas das últimas semanas na nação andina agravaram a situação dos estabelecimentos de ensino em cantões como Milagro, Yaguachi, Colimes, Salitre.
Beltrán explicou que as enchentes impedem que os professores cheguem às escolas, porém, alertou que essas unidades educativas não recebiam manutenção desde antes da pandemia de Covid-19.
Devido a este cenário, vários dirigentes da UNE farão uma manifestação nesta segunda-feira na Subsecretaria de Educação de Guayas para exigir a autorização de recursos para a reparação e manutenção dos centros educacionais.
Da mesma forma, os professores da região costeira do país andino farão outras demandas relacionadas ao processo educacional, como o fornecimento de equipamentos para as aulas de demonstração, disse o membro da UNE Jorge Escala ao jornal El Comercio.
Aliás, o Escala anunciou que neste dia 1º de maio os trabalhadores daquele setor de lá vão se mobilizar com essas reivindicações.
O Ministério da Educação do Equador organizou para esta segunda-feira o início das aulas para o ano letivo 2023-2024 nas escolas fiscais (públicas) do regime de Costa-Galápagos, embora o processo seja realizado em etapas devido aos efeitos na maioria das instituições de ensino naquela área, alertaram os funcionários.
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