Bravo assumirá o cargo amanhã durante uma cerimônia no Salão Amarelo da Presidência, onde também será nomeado o general Paco Moncayo como assessor do governo.
Em 12 de abril, o ex-secretário de Segurança Pública, Diego Ordóñez, formalizou sua renúncia, em meio a uma das maiores crises de violência, pela qual foi alvo de críticas.
Em uma carta ao presidente Guillermo Lasso, Ordóñez disse estar satisfeito com seu desempenho, embora durante seus oito meses no cargo a insegurança só tenha aumentado.
Deixo o governo com a certeza de ter progredido na consecução dos objetivos definidos na criação da Secretaria, como uma entidade coordenadora”, escreveu ele na carta.
Ele também se referiu ao contexto, mencionando que o país está passando por um fenômeno sem precedentes de violência criminosa, crime organizado e um aumento no crime comum, semelhante ao vivido por outras nações latino-americanas.
Sua principal tarefa era desenvolver políticas públicas, planejamento e coordenação de ações na área de segurança. No entanto, o Equador encerrou 2022 com 25 homicídios por 100.000 habitantes, a taxa mais alta de sua história, e este ano esse número provavelmente será maior, de acordo com especialistas da área.
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