Para isso, “já temos um conjunto de ferramentas, aplicações, ideias, projetos”, faltando definir quais serão os próximos passos e como os dar, disse o presidente.
em reunião com especialistas e cientistas em questões de saúde realizada nesta terça-feira no Palácio da Revolução.
“Levar todo o sistema de atenção básica para a transformação digital é um grande salto, sonhe com isso, sonhe com quantos serviços iríamos prestar à população de forma mais eficiente”, propôs, e compartilhou sua certeza de que mesmo “com a infraestrutura que existe podemos fazer muitas coisas”.
Díaz-Canel falou em levar em conta, como uma potencialidade, os telefones celulares e outros tipos de aparelhos nas mãos da população, “e deixando sempre uma janela para as pessoas que têm menos acesso às coisas digitais, que não terão capacidade, que eles precisam de alguém para ajudá-los.
Ele pediu para imaginar quantos estudos valiosos poderiam ser realizados sobre epidemias, outros perigos e vulnerabilidades; as possibilidades, segundo ele, são infinitas.
Nesse contexto, Karel Barthelemy, Diretor de Tecnologia da Informação do Ministério da Saúde Pública, aludiu a como a transformação digital está ocorrendo com base na ciência, tecnologia e inovação.
Além disso, projetou realidades alcançáveis, como hospitais que podem ter prontuários eletrônicos, e até prontuários “centralizados”, baseados na integração de sistemas computacionais em um ecossistema de software.
Ele especificou que esta é uma mudança importante, de projetos que não são concebidos de forma fechada e aos quais inúmeras entidades poderiam ser gradualmente incorporadas.
Barthelemy mencionou como uma conquista a criação de uma Rede de Radiologia que mostra bons resultados na província de Pinar del Río, que permite o intercâmbio de imagens entre hospitais do território.
Por sua vez, Alexander Acosta, diretor da Public Health Informatics Development Company, falou sobre as vantagens de registros nacionais unificados que permitem o acompanhamento, por motivos de saúde, de grupos humanos.
Explicou que outros projetos têm a ver com a formação médica, havendo a possibilidade de se criar um centro de formação virtual para quem, por exemplo, terá de realizar futuramente cirurgias de acesso mínimo.
O encontro destacou ainda a ligação e colaboração deste setor com a academia, que “já acontece há muito tempo”, como salientou o reitor da Universidade de Ciências Informáticas, Raydel Montesinos.
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