Michele Carruba, presidente do Centro de Estudos e Pesquisas sobre Obesidade, destacou quando da divulgação do relatório desta instituição, em declarações divulgadas pelo site informativo digital Italia a Tavola, que a situação é preocupante porque “leva a um ônus insustentável para o Serviço Nacional de Saúde”.
Em Itália, mais de 38,0 por cento da população tem excesso de peso e um décimo dos seus habitantes são obesos, o que coloca esta nação entre as primeiras a nível regional, depois de países como a Irlanda e Malta, mas entre os menores a situação é ainda mais grave, sublinha a análise.
Uma em cada três crianças italianas é afetada por esta condição, a taxa mais alta em toda a Europa, de acordo com um estudo recente sobre nutrição infantil apresentado neste país pela organização Helpcode.
Segundo este documento, a Itália tem cerca de cem mil menores obesos ou com sobrepeso, sendo 21,0 por cento de meninos e 14,0 por cento de meninas.
Para lidar com esse problema, “é preciso ensinar às crianças como e quanto comer” e instruí-las sobre “a pirâmide alimentar e a importância de porções adequadas”, disse Carruba durante uma conferência na Universidade de Milão, que também se referiu à necessidade de motivar o aumento do exercício físico entre os menores.
44,8 por cento dos italianos não praticam um nível adequado de atividade física e esta percentagem “chega a 94,5 nas crianças”, acrescentou a fonte.
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