A diplomata lembrou que as abordagens da Rússia correspondem ao plano da China para resolver o conflito na Ucrânia, especificou ao comentar o diálogo telefônico entre o presidente chinês, Xi Jinping, e seu homólogo ucraniano, Vladimir Zelenski.
O referido plano, proposto por Beijing em fevereiro, inclui 12 pontos, em particular apelos ao cessar-fogo, respeito pelos legítimos interesses de todos os países em matéria de segurança e eliminação da crise humanitária na Ucrânia.
Ao mesmo tempo, Zajárova apontou que o “problema não reside na escassez de bons planos”, já que, para já, o regime de Kiev mostra rejeição a qualquer iniciativa sensata que vise uma solução política e diplomática para a crise ucraniana. “As autoridades ucranianas e seus patronos ocidentais já demonstraram sua capacidade de paralisar as iniciativas de paz, é improvável que os apelos à paz sejam devidamente percebidos pelos fantoches dirigidos por Washington”, enfatizou a porta-voz.
Moscou também declarou que está pronta para negociações, mas Kiev as proibiu no nível legislativo. Zelensky afirmou mesmo que não haverá “nenhum Minsk 3”, aludindo aos dois primeiros acordos que foram assinados em Minsk, capital de Belarus, em 2014 e 2015, recordou Zajárova.
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