Essa mesa legislativa tem prazo até o próximo domingo para elaborar um relatório com os argumentos jurídico-técnicos que embasam o processo de impeachment contra a presidente ou os autos.
De acordo com o calendário do processo, estima-se que a sessão, debate e votação do documento no Parlamento decorra de 15 a 20 de maio para resolver o pedido de censura e destituição contra o chefe de Estado.
Independentemente da determinação da Superintendência, a última palavra cabe ao plenário da Assembleia, onde são necessários 92 votos dos 137 deputados para retirar Lasso do poder.
Por outro lado, no dia 14 de maio, serão eleitos o novo chefe do Parlamento, as duas vice-presidências, os membros do Conselho de Administração Legislativo e os que irão liderar cada uma das comissões.
Entre os aspirantes à chefia do legislativo estão o atual titular daquele órgão, Virgilio Saquicela (independente), e a primeira vice-presidente, Marcela Holguín, da bancada União para a Esperança, a maior com 47 parlamentares. A eleição das autoridades ocorrerá antes da votação final do processo de impeachment contra Lasso, marcada para a segunda quinzena de maio. gas/nta/ls