A celebração foi instituída em 1982 pelo Comitê Internacional de Dança do Instituto Internacional de Teatro (ITI) e comemora o nascimento (em 1727) de Jean-Georges Noverre, bailarino e professor considerado o criador do balé moderno.
Para a ocasião, a companhia de Dança Contemporânea exibe atualmente sua magistral mistura de estilos, que combinam tradição e modernidade, com uma temporada de estreias no Teatro Nacional da ilha caribenha.
Assim, preparou a encenação da peça Dust, words, shadows, nothing, de George Céspedes, que “propõe uma metáfora sobre a comunicação e outras relações humanas, em partituras do compositor francês Camille Saint- Saëns “, detalha o programa.
Da mesma forma, os bailarinos vão dar vida à obra Hands On, do grego Yannis Mantsis, que “aborda os processos naturais de mudança e redefinição que o ser humano assume com base na sua vontade e compromisso”, apontou o grupo a partir da rede social Facebook.
Paralelamente, o Festival Internacional de Dança em Paisagens Urbanas, conhecido como Havana Velha em Movimento, acontece nas ruas, parques e praças da capital cubana, que toma como palco locais emblemáticos da cidade.
O festival reúne o talento de artistas de diferentes nações que se inserem no cotidiano das ruas da Havana Velha, para aproximar o espectador das amostras mais contemporâneas da dança e sua fusão com outras manifestações.
A programação das jornadas de Dança em Cuba continua seu percurso por esta arte com atraentes propostas que mostrarão no palco a magia da dança e as raízes flamencas.
Conforme informou o Conselho Nacional de Artes Cênicas em seu perfil no Twitter, a Companhia Ecos Flamenco exibiu nesta quinta-feira o espetáculo Tablao, na sala Adolfo Llauradó em Vedado, Havana.
Sob a direcção da professora e coreógrafa Ana Rosa Meneses, Tablao juntou outros expoentes que defendem a dança ibérica como o grupo Novadanza e o Projecto A Compás Flamenco.
Também na cidade oriental de Santiago de Cuba, os bailarinos partilham a sua arte em vários espaços desta cidade, no âmbito da 13ª edição do Fidanz, o festival que teve início na passada terça-feira e vai continuar com as suas propostas até este sábado.
Dedicado às vozes femininas no canto popular e na educação artística, o jubileu conta com o patrocínio do Conselho Provincial das Artes do Espectáculo e vai homenagear figuras incontornáveis, entre as quais a cantora e bailarina Bertha Armiñán, nomeada para o Prémio Nacional de Dança.
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