O diretor-geral para América Latina e Caribe do Ministério das Relações Exteriores da ilha, Eugenio Martínez, afirmou em sua conta no Twitter que comentou a presença da representação do ELN para o início das negociações em 2 de maio.
Em 25 de abril, o chanceler, Bruno Rodríguez, anunciou a data em que a nação caribenha sediaria esta reunião e afirmou que seu país atuaria com a tradicional disposição e imparcialidade que o caracteriza como fiador e foro alternativo.
Em março passado, o Alto Comissariado para a Paz confirmou que a ilha aceitou acolher este terceiro ciclo e sublinhou “que as delegações de paz do Governo colombiano e do ELN agradecem profundamente ao Governo cubano e ao seu povo pela sua disponibilidade incondicional e apoio fundamental”.
Por meio de um comunicado indicaram que o compromisso permanente e neutro do país antilhano com a reconciliação dos colombianos demonstra, contra qualquer indício que tente colocá-lo em dúvida, que Cuba é um farol de esperança e paz para o resto do continente.
As negociações entre o governo e os guerrilheiros foram interrompidas por quatro anos, mas foram retomadas em novembro de 2022 em Caracas, capital da Venezuela, e posteriormente no México.
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