Os mais de 4,7 milhões de paraguaios convocados terão 13 alternativas diferentes para decidir sobre um candidato a presidente e outro a vice-presidente.
As pesquisas, em sua maioria questionadas por sua veracidade, apontam para a disputa entre essas duas principais duplas rivais, encabeçadas por Efraín Alegre, da Concertação Nacional por um Novo Paraguai, e Santiago Peña, da Associação Nacional Republicana do Partido Colorado (PC).
Além das fórmulas presidenciais, os paraguaios vão eleger 45 senadores, 80 deputados, 17 governadores e autoridades locais para os próximos cinco anos.
As propostas para vice-presidente são Soledad Núñez, representante do Acordo Nacional por um Novo Paraguai, e Pedro Alliana, do PC.
No Paraguai não há segundo turno, então vence o candidato mais votado e, de acordo com o cronograma, o presidente eleito assumirá o cargo em 15 de agosto de 2023, e deixará o cargo em agosto de 2028, sem possibilidade de reeleição.
O mesmo acontecerá com o outro integrante da mesma dupla, que ocupará o cargo de vice-presidente.
Ambos substituirão o atual presidente Mario Abdo Benítez e o vice-presidente Hugo Velázquez, do PC, que governam desde 15 de agosto de 2018.
Em agosto de 2023, também tomarão posse os 17 governadores eleitos com seus respectivos conselheiros, enquanto os senadores e deputados tomarão posse em 1º de julho de 2023.
Segundo registros oficiais, o processo eleitoral de 30 de abril seria o oitavo desde o golpe que pôs fim à ditadura de Alfredo Stroessner por mais de 35 anos, em fevereiro de 1989.
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