Omar López, diretor do Escritório do Conservador da Cidade (OCC), informou que essas obras incluem como prioridade a Área Monumental 26 de Julho, em uma das maiores elevações urbanas, onde estão localizados quatro monumentos nacionais.
O ganhador do Prêmio Nacional de Arquitetura explicou que o histórico parque Abel Santamaría, muito próximo à antiga fortaleza militar e na área onde estava localizado o Hospital Civil, que também foi atacado nessa data, é um dos objetivos da estratégia de manutenção e renovação.
Ele lembrou que a principal comemoração da alegação de autodefesa conhecida como “A história me absolverá”, com a qual o advogado Fidel Castro, líder dos revolucionários envolvidos no ataque, reivindicou esse direito e traçou o rumo do país, será realizada no local em 16 de outubro.
O antigo Vivac municipal, a prisão para onde Fidel Castro e outros participantes foram levados, é outro dos patrimônios que estão sendo tratados de forma construtiva, devido à sua antiguidade e ao valioso simbolismo da foto em que a imagem de José Martí está atrás do rosto do jovem rebelde.
López também fez alusão ao trabalho para avaliar a estrada Siboney como Monumento Nacional como rota histórica, apontando o trecho da estrada pelo qual os futuros assaltantes viajaram nas primeiras horas daquela manhã a partir do posto de comando improvisado na Granjita Siboney.
Ao longo desses quilômetros, ele enfatizou, há 26 monumentos que evocam os combatentes mortos e que também estão sendo restaurados como parte dos esforços da OCC para salvaguardar esse patrimônio tão querido.
Esse trabalho é uma parte muito importante dos preparativos do povo de Santiago para chegar em 26 de julho com uma cidade melhor e mais bem cuidada, além de conquistas nas esferas social, econômica e produtiva para a reverência digna de um dia tão transcendente para os cubanos.
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