“A classe trabalhadora resistiu, lutou e agora pode respirar, ter esperança, porque, neste 1º de maio, comemorará sua maior conquista dos últimos anos: (Luiz Inácio) Lula (da Silva), um governante democrático, na Presidência da República”, afirmou o chefe da Confederação Unitária dos Trabalhadores (CUT), Sergio Nobre.

Ele convocou as bases, militantes e toda a população para participar do evento que terá sua principal manifestação no Vale do Anhangabaú, em São Paulo, com a possível presença de Lula.

Segundo Nobre, “derrotamos aqueles que tentaram nos derrotar (aludindo ao ex-presidente Jair Bolsonaro), que tentaram destruir o povo, com a democracia. A classe trabalhadora mais uma vez foi ouvida e respeitada, mais uma vez sendo protagonista e participando das decisões das direções do país”, afirmou.

Ele fez alusão à sua mensagem de 26 de abril de 2022 e à importância da data, ao declarar que “o 1º de maio precisa ser um marco na luta pela Fora Bolsonaro” e foi.

Nobre afirmou na ocasião que “com aquele presidente, a classe trabalhadora não tinha futuro, porque não haveria trabalho decente e crescimento sustentável com igualdade e justiça social”.

Ele mencionou que ir às urnas derrotaria o ex-militar em outubro e “tudo o que ele representava, era a luta prioritária dos trabalhadores e das trabalhadoras”.

Vencemos, esclareceu o timoneiro da CUT, “mas sabemos que há muita luta, muitos desafios pela frente para recuperar direitos perdidos e reconstruir o país da destruição iniciada com o golpe de 2016”, referindo-se ao motim parlamentar judicial que tirou Dilma Rousseff do poder.

Este ano, destacou Sérgio Nobre, o lema é “Emprego, Renda, Direitos e Democracia”. Também foram priorizadas 15 diretrizes, que vão desde a valorização do salário mínimo, juros baixos e fortalecimento da negociação coletiva até a regulamentação do trabalho por meio de candidaturas e aposentadoria digna.

Em pronunciamento no rádio e na televisão, Lula disse ontem à noite sobre a data que, felizmente, aquela fase ruim do governo anterior ficou para trás e o Brasil voltou a reconhecer o papel fundamental do povo trabalhador na construção do futuro.

Ele observou que “desde o primeiro dia desse terceiro mandato que você me deu, trabalhei para consertar e reconstruir nosso país”.

Ele comentou que “recompor as conquistas perdidas pelos trabalhadores e trabalhadoras é uma prioridade do nosso governo”.

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