O atual candidato presidencial, apoiado pelo Partido Popular rumo às eleições gerais de 2024, explicou ao noticiário TVN que a sua estratégia privilegia o diálogo com as pessoas, grupos organizados, trabalhadores, produtores, e assim juntar-se para ter uma proposta.

“Este país não pode continuar subindo e descendo a rua, lutando a cada cinco anos”, afirmou diante das câmeras de televisão.

Em relação ao governante Partido Revolucionário Democrático (PRD), ele apontou que há uma grande diferença entre a liderança e a filiação e que, “assim como o resto do país, eles estão desiludidos, desapontados, defraudados e revoltados, com o posição que o coletivo assumiu”.

Sobre as recentes declarações do vice-presidente da República, José Gabriel Carrizo, porta-estandarte do PRD no referendo, o filho do general Omar Torrijos (1929-1981) opôs-se à política de fixar o Partido e seus problemas como uma grande família, quando o que é urgente é o istmo, como um todo.

Torrijos também elaborou uma lei de contratação pública, que classificou como o clube onde os sócios distribuem as propostas e o dinheiro como se fossem seus. Nesse sentido, disse que há um problema moral na sociedade, além da corrupção e da falta de vontade, por isso têm de garantir que haja transparência não só nas compras públicas, mas também nas ações do governo.

Relativamente ao Fundo de Segurança Social, insistiu na necessidade de resolver a crise financeira e estrutural de subsistemas como a Velhice, Invalidez e Morte e pensões.

Referiu-se ainda à lei da extinção da titularidade dos bens públicos, apresentada em 2021 à Assembleia Nacional (Parlamento) pelo Ministério da Segurança, mas que foi arquivada na semana passada, sem ir ao terceiro debate, e com ela fechou a quarta legislatura.

Sobre o projeto, considerou que é uma ferramenta necessária para combater a corrupção e o branqueamento de capitais.

Por falta de liderança e ligação de interesses econômicos, é mais fácil avaliar uma lei do turismo do que perceber estas questões e compreender e aceitar que este país tenha penetração de crime organizado, acrescentou.

Em 5 de maio de 2024, os panamenhos decidirão nas urnas o novo presidente e vice-presidente do país, 20 deputados ao Parlamento Centro-Americano e 71 deputados à Assembleia Nacional.

Com a votação, também elegerão 81 prefeitos, 701 corregimentistas e 11 vereadores, todos com seus respectivos suplentes, para o período de 1º de julho de 2024 a 30 de junho de 2029.

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