A reunião será conduzida pela subsecretária de Relações Exteriores, Gloria de la Fuente, e o objetivo é encontrar uma solução concreta para a crise humanitária, disse o chanceler Alberto van Klaveren.
O chefe da diplomacia chilena descartou a existência de tensão diplomática com Peru e Venezuela e destacou o bom diálogo mantido na reserva com os países envolvidos nessa situação.
Há três semanas, cerca de 300 estrangeiros, originários da Colômbia, Venezuela, Equador, Haiti e outras nações, tentam cruzar para o lado peruano para seguir para seus países ou outros destinos, mas as autoridades vizinhas os impedem de passar.
Van Klaveren declarou que, a pedido da Venezuela, estão sendo concedidas facilidades aos funcionários consulares para entrevistar seus compatriotas naquele país.
“Estamos enfrentando uma crise humanitária enquanto Ministro dos Negócios Estrangeiro, mantivemos conversações ao mais alto nível, tanto com o Peru como com a Venezuela. Trata-se de encontrar uma solução concreta”, disse.
Ele informou que uma das alternativas que está sendo considerada é a criação de um corredor humanitário, seja por via aérea ou terrestre.
“É importante ter em mente que qualquer solução depende da vontade de todos os países envolvidos”, afirmou.
Organizações de defesa dos direitos humanos denunciaram a situação dos migrantes, incluindo crianças, idosos e mulheres grávidas.
Este país reforçou as medidas contra estrangeiros e recentemente o Ministério Público Nacional anunciou que será aplicada prisão preventiva a quem for detectado sem a documentação exigida.
Chile e Peru militarizaram a linha divisória para impedir a passagem de imigrantes indocumentados, que ficam presos em uma área com temperaturas muito quentes durante o dia e temperaturas congelantes à noite.
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