A noite circulou a notícia da suspensão do jogador de futebol para viagem de negócios à Arábia Saudita, divulgada pela rede RMC Sport, informação que se espalhou como fogo, desencadeando diversas reações e rumores sobre o campeão mundial no Catar-2022 e seu futuro.
O jogador de 35 anos faltou ontem aos treinos do clube, quando se encontrava em Riad, capital saudita, para um contrato com o Escritório de Turismo do Reino, viagem que fez com a família, sem autorização – dizem – do time azul e vermelho que busca amenizar um pouco a má temporada com o título da Ligue1.
Embora o PSG não tenha oficializado a punição, a sanção de duas semanas sem jogar, treinar e receber já é vox populi, que teria sido anunciada na véspera a Leo pelo assessor esportivo Luis Campos, segundo a rádio France Bleu.
Não se sabe a reação de Messi, ele é muito pouco dado a declarações públicas, razão pela qual o planeta do futebol está neste momento à mercê dos jornalistas e da mídia, alguns muito mais sérios que outros em suas histórias.
“O processo de divórcio está em curso”, titulava esta manhã o jornal Le Parisien, que acompanha de perto o clube desde a capital, atolado em mais uma campanha decepcionante, com nove derrotas no total, incluindo as sofridas frente ao Bayern Munique nas oitavas-de-final da Liga dos Campeões, cuja conquista ainda está pendente.
A fuga de 48 horas a cinco mil quilômetros de Paris seria o início do fim do relacionamento, segundo o jornal, embora não poucos deles pedissem há semanas, talvez meses, para sacudir a árvore, com o suposto objetivo de transformar o PSG em um time vencedor com Kylian Mbappé como líder, e não uma constelação de craques.
Desde o início de março, após a eliminação da Liga dos Campeões, intensificou-se o movimento de vozes reconhecidas e autorizadas pedindo um terremoto, que inclui a saída de Messi ou Neymar, e até de ambos.
Depois, o ex-jogador parisiense e atual consultor David Ginola considerou urgente montar um time, acima da ideia de incorporar talentos, enquanto o campeão mundial de 1998 com os Les Bleus Bixente Lizarazu acusou o clube de estar cheio de “estrelas do rock”.
Se havia incerteza sobre a continuidade do heptacampeão Bola de Ouro na Cidade Luz depois de 30 de junho, tudo indica agora que seu destino será outro lugar.
A priori, vem à mente o interesse dos adeptos do Barcelona, equipe que levou ao topo universal e com a qual brilhou a níveis galácticos, no seu regresso, mas não faltam análises sobre a complexa situação financeira do Barça.
Nos dias recentes circulou a notícia de que o craque argentino queria permanecer em Paris e para isso exigia uma soma estratosférica, rumores posteriormente desmentidos por quem o rodeava.
Uma proposta multimilionária com fronteiras recordes na Arábia Saudita e outra enorme, mas menos suntuosa, do Inter Miami estariam em primeiro plano, sem que todos os detalhes fossem conhecidos.
O futuro de Messi parece uma nova novela de futebol de verão com apenas uma certeza: vai sair muito caro colocar uma camisa nele, ou deixá-lo com a mesma.
Após uma discreta campanha 2021-2022, nos atuais 35 anos Leo mostrou seu talento, com muitos gols e assistências pelo PSG e com atuação estelar no Catar-2022, Copa do Mundo em que se firmou como um dos os melhores jogadores de futebol da história, para muitos o melhor de todos.
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