O Bureau Político do Comitê Central do partido expressou o desejo de ver a proposta concretizada, pois ela aumentaria as oportunidades de acesso dos cidadãos às informações, com o objetivo de facilitar sua participação em debates e diálogos sobre as principais questões nacionais.
A declaração do MPLA, por ocasião do Dia Mundial da Liberdade de Imprensa, também saúda todos os jornalistas angolanos e reafirma o desejo de trabalhar em conjunto para reforçar o exercício dos direitos, liberdades e garantias fundamentais consagrados constitucionalmente.
Na opinião do partido, a comemoração do aniversário deve servir como uma oportunidade para que os cidadãos reafirmem aqui o estabelecimento de uma atmosfera de diálogo “aberto e construtivo”, propícia à consolidação da paz e da democracia.
Em sua mensagem, o MPLA também condenou “todas as manifestações que impedem os jornalistas de exercerem seu trabalho de forma livre, pluralista e independente”.
Ao mesmo tempo, ele expressou sua oposição a atos de difamação e outras formas de vilipêndio da honra e do bom nome de instituições e indivíduos, porque “eles não contribuem em nada, disse ele, para o clima de paz, harmonia e reconciliação nacional”, essencial para o crescimento e o desenvolvimento do país.
Nesse sentido, ele pediu que se faça bom uso das tecnologias de informação e comunicação, colocando-as a serviço da promoção da cidadania e da responsabilidade social, bem como do jornalismo com conteúdo que promova o desenvolvimento cívico, cultural e educacional da população.
Por último, o MPLA apelou à profissão jornalística para que se mantenha “firme e intransigente” na defesa das suas prerrogativas, com o devido respeito pelos deveres éticos e deontológicos da profissão, sem esquecer a importância social do setor.
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