Em declarações à Prensa Latina, o membro do Birô Político do PCC destacou que, acima de tudo, se baseia na construção do socialismo, ao qual “aspira e deseja a grande maioria dos cubanos, e que também deve ser próspero e sustentável em para melhorar a qualidade de vida das pessoas”.
Referindo-se à digressão que termina hoje nesta capital e que anteriormente levou a delegação cubana do partido com destino à China e ao Laos, o secretário de Organização do Comitê Central do PCC salientou que cumpriu os objetivos propostos para cada um dos países visitados.
Foi possível recuperar os intercâmbios presenciais com as diferentes partes daquelas nações que a pandemia da Covid-19 limitou e foram mantidos apenas virtualmente, disse.
Ele destacou que foram realizados seminários teóricos interpartidários em cada uma das nações visitadas, o quinto nos casos da China e do Vietnã e o primeiro no Laos, o que permitiu aprofundar e ampliar as relações com essas organizações políticas.
Os encontros, acrescentou, permitiram “avaliar as melhores experiências e os obstáculos que tivemos de superar ao longo de todos estes anos na construção do socialismo”.
Morales também classificou como muito importante dar seguimento ao consenso alcançado pelo primeiro secretário do PCC e presidente cubano, Miguel Díaz-Canel, com os principais dirigentes dos Partidos Comunistas da China e do Vietnã e com o Partido Popular Revolucionário do Laos.
Por outro lado, destacou a importância dos acordos resultantes das trocas que a viagem promoveu para garantir a continuidade deste novo período de trabalho entre a direção do PCC e cada uma dessas organizações, e que isso atenta para essas questões que constituem verdadeiros desafios em cada país.
No caso de Cuba, especificou, “existe o desafio político-ideológico, mas sobretudo o desafio econômico, que visa resolver os principais problemas que geram insatisfação e mal-estar em nossa população”.
A visita de Morales e sua comitiva a Hanói foi a última etapa de um périplo que teve início a 23 de abril em Beijing e considerou uma oportunidade para promover o diálogo político ao mais alto nível e contribuir para promover o desenvolvimento econômico, comercial, financeiro e de cooperação com China, Laos e Vietnã.
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