Segundo organizadores como Betina Anziluti, trata-se de conscientizar sobre a importância de ser uma indústria do turismo de e para todos.
A empresária argentina, portadora de deficiência motora, será uma das palestrantes do evento e garante que, apesar dos avanços, ainda há desafios a serem vencidos, como melhor humanização, arquitetura e urbanismo.
O responsável destacou ainda que o encontro vai contar com sete apresentações, várias das quais com a participação de pessoas com deficiência, enquanto em paralelo os artistas vão mostrar o seu talento e tudo o que sabem fazer.
“Deficiência nada”, acrescentou, será o seu mote sobre a necessidade de ver a matéria para que uma limitação deste tipo deixe de ser encarada como um obstáculo ao alcance do sucesso e bem-estar na vida.
Além de Anziluti, outros palestrantes falarão sobre empreendedorismo e inovação, o uso da tecnologia e a valorização das pessoas sobre os rótulos. Segundo dados do Banco Mundial, em 2020, cerca de 85 milhões de pessoas com deficiência vivem na América Latina e no Caribe, o que representa 14,7% da população regional.
Por outro lado, a Organização Mundial do Turismo aponta que uma em cada sete pessoas nasce com algum tipo de deficiência ou a adquire ao longo da vida.
O peculiar fórum do Panamá dirige-se a prestadores de serviços turísticos, organizadores de eventos, estudantes de carreiras ligadas à indústria do lazer, arquitetos e urbanistas; gestores de aeroportos e companhias aéreas.
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