O ministro da Saúde italiano, Roberto Schillaci, disse em declarações divulgadas esta segunda-feira no site de informação do PMI que as disposições vão continuar em vigor por enquanto, uma vez que “o risco de surgimento de novas variantes que podem causar novas ondas de casos e mortes”.
“A pior coisa que os países podem fazer agora é usar esta notícia para baixar a guarda, desmantelar o sistema que construíram e enviar às pessoas a mensagem de que a Covid-19 não é mais motivo de preocupação. O vírus veio para ficar”, acrescentou Schillaci.
Nesse sentido, continuam em vigor as medidas atualmente em vigor na Itália, tanto para o gerenciamento de casos positivos quanto para o retorno à comunidade, incluindo o isolamento de pessoas positivas após um teste de diagnóstico molecular ou antigênico para SARS-CoV-2.
Entre essas normas está a que estabelece que os infectados, inclusive os assintomáticos, devem permanecer isolados por cinco dias a partir do primeiro teste positivo, sendo obrigatório o uso de máscaras FFP2 até o décimo dia a partir do início dos sintomas, ou do primeiro teste positivo.
Por outro lado, quem tiver tido contacto próximo com positivo para Covid-19 deve cumprir um regime de automonitorização, durante o qual é obrigatório o uso de máscara FFP2 em espaços fechados ou em aglomerações, durante pelo menos cinco dias.
Os profissionais de saúde, segundo a publicação, ainda devem fazer teste de antígeno ou molecular todos os dias, até o quinto dia após o último contato.
De acordo com o último balanço oficial, em Itália, de 28 de abril a 4 de maio, registaram-se 20.822 casos de Covid-19 e 166 mortes, com um decréscimo de infeções e um aumento de óbitos face à semana anterior. Este relatório afirma que esses números representam uma redução significativa de 10,0% no número de novas infecções pelo coronavírus SARS-CoV-2 em relação aos 23.132 registrados entre 21 e 27 de abril.
No entanto, nesta última semana, as mortes aumentaram 6,4% face às 156 pessoas que perderam a vida em consequência desta doença nos sete dias anteriores, fato que preocupa os especialistas.
No último período analisado, foram realizados 324.660 testes laboratoriais para detetar a doença e a taxa de positividade foi de 6,4%, 0,5 pontos abaixo da percentagem de 6,9 apreciada na mesma fase anterior, acrescenta fonte.
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