O Ministério das Relações Exteriores e Culto informou hoje que, ao discursar na inauguração da Sétima Conferência Internacional de Cooperação da Associação de Estados do Caribe, realizada nesta segunda-feira em Antígua, Guatemala, Bolaños afirmou que o norte desta consolidação é o bem-estar dos povos do Grande Caribe.
«A consolidação que as conferências de cooperação internacional da ACS têm conseguido enquanto espaço dinâmico de consulta que permite uma aproximação entre os membros e os parceiros de desenvolvimento no sentido de formular propostas, estabelecer prioridades e procurar soluções inovadoras em áreas de interesse comum», referiu.
Bolaños destacou a importância de promover mais oportunidades para fomentar a cooperação internacional e a ajuda ao desenvolvimento voltada para países de renda média, como é o caso da Costa Rica e da maioria dos territórios do Grande Caribe.
A Costa Rica é presidente do Comitê Especial de Cooperação e Mobilização de Recursos da ACS e, por isso, liderou a Sétima Conferência Internacional de Cooperação realizada em Antígua, sob o lema Um passo firme para a consolidação na construção de pontes para a integração do Região do Grande Caribe.
Esta nomeação é uma das atividades de alto nível realizadas durante a semana de reuniões, que culminará na próxima sexta-feira com a Cimeira de Chefes de Estado e/ou de Governo e procurou promover o diálogo entre os membros do bloco regional, bem como entre eles e parceiros estratégicos extra-regionais afins, disse a fonte de notícias.
Assim, acrescentou, o objetivo central é identificar sinergias e alianças em temas fundamentais para os associados, para que se possam realizar iniciativas e ações conjuntas de interesse comum com base nas prioridades e projetos aprovados pelo Conselho de Ministros da Associação Caribenha.
Para a Chancelaria da Costa Rica, os membros da ACS identificaram dois temas que constituem grandes desafios para a região: a conectividade e a transformação digital e, transversalmente, a economia verde e a economia azul ligadas à adaptação às mudanças climáticas, a recuperação econômica, segurança alimentar e parcerias público-privadas.
Ele lembrou que a organização foi fundada em 1994, é formada por 25 Estados membros e sete associados e trabalha pelo desenvolvimento sustentável do Grande Caribe.
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