Pelo menos dois palestinos foram mortos e o mesmo número ferido durante a incursão de terça-feira no sul de Gaza, de acordo com relatos da mídia.
A agência de notícias estatal palestina WAFA informou que o bombardeio teve como alvo um veículo na cidade de Khan Younis.
Por sua vez, o exército israelense afirmou em uma postagem na rede social Twitter que o ataque foi contra um esquadrão que transportava mísseis guiados antitanque.
Enquanto isso, a Organização das Nações Unidas (ONU) condenou a morte de civis nos bombardeios aéreos, descritos como inaceitáveis pelo coordenador especial da ONU para o processo de paz no Oriente Médio, Tor Wennesland, em comunicado.
O alto funcionário declarou que estava “profundamente alarmado com os eventos em Gaza depois que Israel lançou uma operação militar esta manhã contra membros do movimento Jihad Islâmica Palestina” e instou todas as partes a agir com a máxima moderação e evitar uma escalada.
O movimento Jihad Islâmica alertou Tel Aviv que a resposta da Palestina a este “massacre terrorista traiçoeiro e hediondo” não será adiada, e que combatentes das Brigadas Al-Quds, um ramo militar do movimento Jihad Islâmica junto com outras facções da Resistência, responderão a essas ações.
O Movimento de Resistência Islâmica Palestina (Hamas) também acusou Israel de ser fascista e responsável pelo crime hediondo e suas graves repercussões.
Israel, por sua vez, reforçou as medidas de vigilância por temer uma possível resposta da resistência palestina e recomendou aos israelenses extrema cautela, principalmente nas áreas próximas à Faixa de Gaza.
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