Depois de uma reunião de emergência dos membros permanentes nesta cidade, o órgão sublinhou que essas agressões israelitas incluem assentamentos e anexações, ataques a cidades, aldeias e campos, assassinatos de civis, jornalistas e paramédicos, bem como a deslocação forçada de palestinianos das suas casas.
Numa declaração, o Conselho apelou a que se discutisse e abordasse a contínua agressão israelita contra o povo palestiniano e a que lhe fosse proporcionada protecção internacional.
O texto condenava o cerco do governo de Telavive e os crimes generalizados contra os palestinianos em Jerusalém, na Faixa de Gaza, em Jenin, em Nablus, em Jericó, em Ramallah e nas restantes cidades, vilas e campos.
A declaração repudia as bárbaras incursões israelitas na Faixa de Gaza, que têm como alvo civis, crianças e mulheres em bairros residenciais, enquanto estes dormem em segurança nas suas casas.
O Conselho exortou o Conselho de Segurança da ONU a assumir as suas responsabilidades na manutenção da paz e da segurança internacionais e a exercer a pressão necessária sobre Israel, a potência ocupante.
Ao mesmo tempo, exigiu que a comunidade internacional aplique as resoluções relacionadas com a protecção dos civis palestinianos e crie um mecanismo prático e eficaz para aplicar a resolução da Assembleia Geral.
A Liga Árabe apelou ao Secretário-Geral da ONU, António Guterres, para que implemente opções práticas e eficazes para proteger os civis e garantir o respeito pela Convenção no território ocupado do Estado da Palestina, incluindo Jerusalém Oriental.
Por seu lado, a instância regional manifestou a sua total solidariedade com o povo palestiniano e apoiou a sua firmeza e o seu legítimo direito à autodefesa, apresentando as suas condolências às famílias dos mártires e das vítimas.
Neste contexto, o Conselho instou as missões e os embaixadores árabes em todo o mundo a empreenderem acções diplomáticas junto das capitais e das organizações regionais e internacionais para transmitir os objectivos e o conteúdo desta declaração, a fim de pôr termo à agressão israelita contra os palestinianos.
Desde as primeiras horas da manhã de ontem, o exército israelita está a levar a cabo uma operação contra a Faixa de Gaza que já fez mais de 20 mortos palestinianos, incluindo crianças e mulheres, e 60 feridos.
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