Dita iniciativa será inaugurada às 19h00, horário local, na sala Alfonsina Storni do Centro de Exposições La Rural, e incluirá palestras sobre a preservação da memória histórica e o julgamento dos responsáveis por crimes contra a humanidade perpetrados naquele período.
Além disso, serão abordados temas como o valor do acordo democrático estabelecido após o fim do regime, as mudanças culturais e sociais produzidas desde então e o desenvolvimento da literatura ao longo do tempo transcorrido.
Há quarenta anos terminou a ditadura mais terrível do século XX na Argentina. Saímos do terrorismo de Estado, mas entramos na democracia com todas as feridas e consequências de uma sociedade e uma economia desordenadas, diz o apelo do ciclo.
Este é um diálogo aberto sobre as perguntas que nos fazemos e as respostas que tentamos dar. Convocamos protagonistas e testemunhas de diferentes gerações e disciplinas, que através de mesas temáticas iluminarão áreas de conflito e reflexão, acrescenta.
No último dia 24 de março completou-se 47 anos do golpe contra a ex-presidente María Estela Martínez de Perón, fato que levou à instauração do regime que ordenou a prisão, tortura e desaparecimento de mais de 30.000 pessoas.
Esse evento e suas consequências são tema de debate na Feira, que conta com a participação de cerca de 1.500 expositores de mais de 40 países e vai até sábado, dia 15.
O evento tem Santiago do Chile como cidade convidada de honra e sua programação também é marcada pelos 50 anos do golpe contra o então presidente Salvador Allende (1908-1973).
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