De acordo com um comunicado à imprensa, a vice-ministra da cultura, Karen Millán, destacou que essa nova edição deve atingir 148 setores em todo o país.
Enfatizou que esse festival da tabla traz um crescimento importante em termos de participação de artistas, países e comunidades.
Ao contrário de sua primeira apresentação, que atingiu apenas 10 estados, a FITP deste ano será nacional e mais de uma dúzia de países da América Latina, do Caribe e de outras regiões do mundo já confirmaram sua presença.
Millán comentou que o programa inclui atividades com o grupo La Candelaria, da Colômbia, e o coletivo Los Oprimidos, do Brasil, que “vão se reunir” com as comunidades em um espaço chamado Teatro Emergente.
Explicou que esse é um teatro experimental construído a partir da própria experiência de ser e é uma experiência “verdadeiramente única”.
O vice-ministro explicou que essa proposta teatral também tem o objetivo de se reunir com as comunidades populares da Venezuela, razão pela qual haverá uma rota de visitas dos 149 artistas convidados de outros países irmãos.
Acrescentou que eles vêm para trocar conhecimentos com nossas comunidades e que estas, por sua vez, mostrarão o trabalho artístico que estão fazendo em suas próprias vidas diárias e experiências de luta e organização como uma comunidade.
O Vice-Ministro da Cultura disse que esse festival deixou resultados organizacionais na comunidade teatral, mas também do ponto de vista do desenvolvimento social dessas coletividades.
Millán lembrou que haverá espaços para as crianças participarem, “porque esse festival não é apenas um evento para ser um espectador”, mas um espectador ativo, de modo que as crianças poderão construir espaços teatrais e de reunião.
O Festival Internacional de Teatro Progressivo contará com a participação de 16 países e o México será a nação homenageada.
O vice-ministro acrescentou que tem sido um desafio gerenciar todas as propostas recebidas para o festival, que, somente em nível nacional, chegou a 279 trabalhos este ano.
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