O acordo possibilita a comercialização de mercadorias com tarifa zero entre os dois países e permite aos produtores e entidades econômicas nicaraguenses um amplo mercado consumidor.
Desta forma, a Nicarágua poderá exportar para a China produtos como carne e vísceras bovinas; mariscos, incluindo camarão, lagosta e pepino do mar; legumes, feijão vermelho, amendoim cru, rum, têxteis e arreios de automóveis.
Segundo autoridades do setor econômico da Nicarágua, este é um bom momento para avançar para uma meta de curto prazo de 10 bilhões de dólares para exportações, o que superaria os atuais 8 bilhões de dólares.
O Ministro das Finanças e Crédito Público, Iván Acosta, destacou em conferência de imprensa a importância deste acordo para o país, uma vez que a oferta é aumentada com base na procura adicional oferecida pelo mercado chinês.
Beijing continua disposta a continuar fortalecendo as relações bilaterais com Manágua, para promover a cooperação pragmática e compartilhar suas oportunidades de desenvolvimento.
No final de abril passado, as duas nações analisaram diversos temas para fortalecer a cooperação bilateral e defenderam o respeito mútuo durante encontro aqui entre executivos sandinistas e o diretor para América Latina e Caribe do Ministério de Relações Exteriores da China, Cai Wei.
Nesse encontro, o assessor presidencial da Nicarágua para a promoção de investimentos, comércio e cooperação internacional, Laureano Ortega, destacou que seu país agradece as relações com o gigante asiático, para as quais revisará as amplas perspectivas e potencialidades de cooperação.
“Temos o direito de traçar nossos próprios caminhos para o desenvolvimento e no caso da China e da Nicarágua é um desenvolvimento com justiça social e estamos aqui para reforçar nosso trabalho (…) e enfrentar o hegemonismo”, disse Ortega.
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