A implementação da iniciativa ajudaria a moldar políticas públicas cada vez mais consistentes e realistas para aumentar a proteção de sistemas e infraestruturas críticas propensas a ataques cibernéticos, argumentou o secretário de Estado de Coordenação Econômica, Manuel Nunes Júnior.
O projeto da agência e a ideia de abrir uma academia em Luanda para treinamento especializado em questões de segurança de TI fazem parte de uma estratégia nacional, que descreve seu conteúdo para o período 2022-2027, explicou o funcionário.
O conceito geral também deve incluir ações voltadas para a conscientização e educação da população sobre a importância da segurança cibernética, ressaltou Nunes Júnior, ao abrir um fórum temático na quarta-feira, promovido pela pasta de Telecomunicações, Tecnologias da Informação e Comunicação Social.
Reconheceu que o país precisa atualizar e fortalecer sua estrutura jurídica para enfrentar os desafios associados ao crescente uso governamental, empresarial e social de ferramentas e espaços digitais, em um contexto global de desenvolvimento tecnológico acelerado nesse campo.
A legislação nacional, segundo ele, deve prever penalidades severas para possíveis crimes cibernéticos, a fim de dissuadir os atacantes e infratores.
De acordo com o líder, as empresas e as administrações públicas são chamadas a investir no treinamento de seus funcionários para que eles estejam cientes dos riscos e saibam como contribuir para a proteção dos dados de suas respectivas instituições.
Todos os usuários do universo cibernético têm a responsabilidade de encontrar as melhores soluções para promover uma cultura de segurança e a adoção de práticas recomendadas de segurança cibernética, disse ele.
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