Na gala anual da organização dedicada a Cuba, esta noite com um número recorde de 550 convidados, o executivo partilhou três prioridades para apoiar a nação antilhana, a primeira das quais é precisamente a condenação do cerco imposto por Washington há mais de seis décadas.

O nosso objectivo é passar das palavras aos actos, traduzidos na aplicação integral das resoluções da ONU sobre a necessidade de pôr fim ao bloqueio, sublinhou no evento, que contou com a presença de empresários, personalidades políticas, eleitos e dos embaixadores da ilha em França, Otto Vaillant, e na UNESCO, Yahima Esquivel.

De acordo com Fernández, várias iniciativas da associação procuram esta acção concreta, que permitiria às empresas francesas que desejam fazer negócios com Cuba ter o apoio dos bancos franceses, algo que é quase impossível actualmente devido ao efeito extraterritorial das agressões dos EUA.

O presidente Emmanuel Macron deve fazer mais a este respeito, advertiu durante a noite, que foi animada pelo presidente fundador da CubaCoop, Roger Grévoul, e pela presença como convidado de honra do conservador da cidade de Cienfuegos, Iran Millán.

Uma segunda linha de trabalho da organização – prosseguiu – é a divulgação da realidade cubana, enquanto a terceira é a promoção da cooperação descentralizada, com destaque para a água, o saneamento, a cultura e os transportes, entre outros sectores.

Fernández assegurou aos embaixadores cubanos que a CubaCoop continuará a fazer tudo o que estiver ao seu alcance para ajudar a ilha e o seu povo a enfrentar os desafios.

Vaillant agradeceu o apoio da associação ao longo dos anos, enalteceu o valor da solidariedade e reiterou que o seu país não desistirá de construir uma sociedade justa e próspera e um mundo melhor para todos, apesar das adversidades.

O representante da Agência Francesa de Desenvolvimento, Alain Humen, também interveio durante a noite, destacando os laços com a ilha desde 2016 e o trabalho conjunto com as suas autoridades para o financiamento de iniciativas em domínios que vão da agricultura e segurança alimentar à saúde.

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