23 de December de 2024
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Cuba recorda o último jornalista a ser assassinado no país

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Havana, 12 mai (Prensa Latina) O repórter equatoriano Carlos Bastidas Argüello, o último jornalista assassinado em Cuba pela ditadura de Fulgencio Batista (1952-1958), foi lembrado hoje aqui em uma cerimónia comemorativa pelo 65º aniversário de sua morte.

Carlos Bastidas chegou a Cuba em 1958, com um caderno e uma máquina fotográfica, e o seu objectivo era fazer uma reportagem sobre a guerrilha na Sierra Maestra”, disse o presidente honorário da União de Jornalistas Cubanos (UPEC), Tubal Páez.

Recordou que o repórter teve a oportunidade de conhecer o líder histórico da Revolução Cubana, Fidel Castro, durante a sua estadia na Sierra, e que, sob o pseudónimo de Atahualpa Recio, colaborou nas primeiras emissões da Radio Rebelde.

No seu regresso a Havana, foi assassinado a 13 de Maio de 1958, dias antes da sua partida para os Estados Unidos, acrescentou Paez.

Carlos Bastidas Argüello foi um repórter destemido que se tornou um símbolo para a América Latina, especialmente para os jornalistas.

Dias depois do seu assassinato, Fidel Castro comentou que os meios de comunicação ao serviço do governo no poder caracterizaram Bastidas como um criminoso e um bêbado, numa tentativa de esconder os verdadeiros motivos da sua morte.

Estiveram presentes na cerimónia, realizada na sede da Associação Cubana das Nações Unidas, o presidente da UPEC, Ricardo Ronquillo, e o jornalista cubano Pedro Martínez Pirez.

jha/mks/smv/glmv

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