No gabinete um do Palácio de Miraflores, sede do governo, o presidente reuniu-se com o visitante africano, acompanhado pela primeira combatente e deputada Cilia Flores; pelo ministro dos Negócios Estrangeiros, Yván Gil; pelo vice-ministro para África, Yuri Pimentel, e pelo ministro da Energia e Petróleo, Pedro Tellechea.
A visita de trabalho de Tambéla a Kyélem decorre no âmbito do 20º aniversário do estabelecimento de relações diplomáticas entre os dois países e visa estabelecer mecanismos de cooperação nos sectores agrícola, mineiro, petrolífero, educativo, comercial e cultural.
Como parte da sua agenda em Caracas desde a sua chegada na passada terça-feira, o líder do Burkina Faso prestou homenagem no dia anterior ao Libertador Simón Bolívar no Panteão Nacional de Caracas.
Perante o sarcófago que guarda os restos mortais do pai da pátria venezuelana, o líder africano depositou uma coroa de flores, acompanhado por Gil e pelo corpo diplomático acreditado na capital.
Na quarta-feira, os dois países criaram o primeiro mecanismo de consultas políticas, no qual discutiram a aspiração de ter um membro permanente no Conselho de Segurança das Nações Unidas e questões de direitos humanos, protecção ambiental, cooperação e outras.
O chefe da diplomacia venezuelana e o Governo do Bukina Faso mantiveram um encontro produtivo no qual reafirmaram a sua vontade de trabalhar em conjunto.
Durante o diálogo, avaliaram o desenvolvimento de diferentes projectos baseados nas relações de respeito, cooperação e autodeterminação que os unem.
Em declarações à imprensa, Kyélem de Tambéla agradeceu o acolhimento do povo venezuelano e afirmou que a sua visita pretende inspirar-se na Revolução Bolivariana, na história do Comandante Hugo Chávez (1954-2013) e do Presidente Nicolás Maduro.
Queremos partilhar esta experiência que a Venezuela tem e ver como nos podemos apoiar mutuamente para alcançar a estabilidade que queremos no nosso país, afirmou.
Chávez e Maduro reforçaram os laços de fraternidade com o Burkina Faso, com o qual ambos os Estados conseguiram alcançar acordos importantes nos domínios da agricultura, saúde e educação.
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