Num comunicado, o grupo guerrilheiro salientou que se trata de um processo político sério que visa erradicar a violência para enfrentar as contradições políticas, económicas e sociais, acordar em transformações democratizantes e avançar para a reconciliação nacional.
Manifestou também a sua preocupação com as declarações do Presidente colombiano numa reunião que teve no dia anterior com membros das forças militares colombianas, na qual – segundo o ELN – estigmatizou a organização ao afirmar que já não existe um “conflito de ideologias ou um conflito social”, mas sim uma luta contra “economias ilícitas”.
Isto, sublinhou, implica um questionamento fundamental do sentido político da Mesa de Diálogo e de toda a sua arquitectura, incluindo a legitimidade da delegação governamental, dos países garantes, das organizações de acompanhamento (ONU e Conferência Episcopal Colombiana) e dos países acompanhantes.
A Delegação para o Diálogo do ELN considera que o Presidente Gustavo Petro contradiz o Acordo do México que o seu próprio governo assinou em 10 de Março de 2023 durante o Segundo Ciclo destas conversações.
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