Mahamat escreveu em sua conta no Twitter que durante o encontro com Phee, chefe do Escritório da África do Departamento de Estado dos EUA, ele elogiou os esforços feitos e reiterou a posição da UA “sobre a necessidade de uma ação internacional coordenada em apoio a um processo liderado pelos sudaneses civis”.
O Exército Sudanês e as Forças de Apoio Rápido (RSF, na sigla em inglês) assinaram na última sexta-feira em Jeddah um acordo mediado pelo reino saudita e Washington no qual se comprometem a permitir a passagem de ajuda humanitária e facilitar o deslocamento de civis que fogem para lugares mais seguros.
Conforme acordado, eles impedirão qualquer ataque que possa causar danos à população, permitirão a evacuação de civis das zonas de combate e protegerão o pessoal médico e as instituições públicas.
Dados atualizados da Organização Mundial da Saúde indicam que os confrontos já deixaram mais de 700 mortos e mais de 5.000 feridos.
A luta no Sudão começou como resultado de uma luta pelo poder entre o chefe das forças armadas, Abdel Fattah Burhan, e seu ex-homem forte, Mohamed Hamdan Dagalo.
Ambos os militares foram protagonistas do golpe em 2019 contra o presidente Omar Al-Bashir e outro em outubro de 2021 que derrubou o então primeiro-ministro da unidade, Abdalá Hamdok.
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