O vice-primeiro-ministro italiano destacou ainda em nota publicada no seu perfil no Twitter que até 2024 a Comissão Europeia (CE) prevê um aumento de 1,1 pontos percentuais do Produto Interno Bruto (PIB), bem como uma queda do desemprego para um percentual de 7,8% neste ano e 7,7% no próximo.
“Dívida estável”, disse o chanceler, que garantiu que o seu governo “continua a apoiar as empresas e os trabalhadores, promovendo o relançamento de Itália”.
O Comissário Europeu para a Economia, Paolo Gentiloni, afirmou há algumas horas em conferência de imprensa, em resposta a uma pergunta sobre a Itália, que o crescimento desta nação em 2023 “é o mais elevado entre as principais economias da UE”, indica nesta segunda-feira o jornal Il Metropolitano em seu site digital.
As estimativas atuais do aumento do PIB italiano são superiores às previsões de fevereiro, já que agora se espera que seja de 1,2% em 2023, ante uma porcentagem de 0,8 pontos apreciada há três meses.
Por outro lado, até 2023, a UE estima uma queda de até 104,4 pontos percentuais na dívida da Itália sobre o PIB, ante o percentual de 144,4 registrado em 2022, mas avalia que a melhora em 2024 será mínima, com leve queda para 140,3%.
Quanto ao défice, para este ano prevê-se que seja de 4,5% do PIB, superior aos 8,0 pontos percentuais de 2022, com uma melhoria em 2024 que poderá atingir uma percentagem de 3,7, especifica o relatório divulgado por Gentiloni.
Apesar do esfriamento de alguns fatores, como o preço da energia, a inflação na Itália vai continuar, entre as mais altas da Zona do Euro, ainda longe dos seus níveis normais, com crescimento de preços para este ano de 6,1%, um pouco menor em relação aos 8,7 pontos percentuais de 2022, acrescenta a fonte.
mem/ort/ls