A entidade expressou ao Acordo de Livre Comércio do USMCA suas “sérias preocupações” sobre as perdas econômicas causadas pelas recentes inspeções de transporte de carga nas proximidades da fronteira Matamoros-Brownsville pelo Governo do Texas.
Quase duas semanas após o início da medida aplicada pelo governador Greg Abbot, a agência, por meio de nota, explicou que essas ações do Executivo texano, que têm o suposto objetivo de “interromper o contrabando de migrantes na fronteira”, podem causar milhões em prejuízos econômicos. para ambos os países devido à sua forte aliança comercial.
Pelo exposto, a Secretaria Mexicana enfatizou que já iniciou um diálogo com o representante comercial dos Estados Unidos e nos próximos dias se dirigirá ao comitê facilitador do T-MEC para intervir.
A instituição mexicana explicou que essas atribuições não correspondem aos governos subnacionais e são motivadas por uma visão anti-mexicana que está distante da integração social, cultural e econômica entre México e Texas.
O México é o principal parceiro comercial desse estado, com um intercâmbio médio de 231 bilhões de dólares, graças ao Tratado entre México, Estados Unidos e Canadá, que desenvolveram cadeias produtivas em setores estratégicos como o automobilístico, eletrônico e de hidrocarbonetos.
“Ao contrário desses benefícios mútuos, a imposição dessas inspeções está gerando prejuízos milionários tanto para as empresas mexicanas quanto para as estadunidenses”, disse a Economía em sua denúncia ao T-MEC.
Em última análise, são os consumidores estadunidenses que pagam os custos dessas políticas, por isso é do interesse de todos restaurar a normalidade na fronteira, acrescentou.
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