O vice-primeiro-ministro e ministro de Relações Exteriores da Etiópia, Demeke Mekonnen, e a vice-presidente colombiana, Francia Márquez, assinaram o documento. Mekonnen saudou a decisão de Bogotá de reabrir a sua embaixada em Adis Abeba após 50 anos, revelou o Ministério dos Negócios Estrangeiros local na sua conta do Twitter.
Marquez, por sua vez, afirmou que uma das razões pelas quais o seu país reabrirá a sua sede diplomática se deve à forte influência da Etiópia em África e na região, além da melhoria das relações entre as duas partes.
Confirmou a disponibilidade da nação sul-americana para cooperar com a Etiópia a nível regional e continental, bem como em plataformas multilaterais.
“Depois de uma hora em #AddisAbeba, já assinámos dois memorandos de entendimento entre os dois ministérios dos Negócios Estrangeiros.
Um para o início das primeiras consultas políticas e o outro para a promoção do espanhol como língua estrangeira na #Etiópia”, escreveu o vice-presidente colombiano na mesma rede social.
A Etiópia e a Colômbia iniciaram relações diplomáticas oficiais em 1947, e o país abriu a sua embaixada em Adis Abeba em 1967 e fechou-a em 1974.
Marquez chegou à tarde a esta capital vinda do Quénia em visita oficial, a última paragem da sua viagem por África que começou dias antes na África do Sul, e foi recebida no Aeroporto Internacional de Bole pela Ministra etíope da Mulher e dos Assuntos Sociais, Ergogie Tesfaye, e por outros altos funcionários do governo.
A digressão pelos três países da região é a primeira visita de alto nível de um governo colombiano ao continente em mais de um quarto de século.
Consolidar as relações diplomáticas, políticas, comerciais e culturais é o objectivo da Vice-Presidente colombiana e da delegação que a acompanha, que inclui membros do governo, parlamentares, câmaras de comércio, empresários de diferentes sectores da economia, líderes culturais e jornalistas.
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