Aos 82 anos, o grande tenor espanhol que em algum momento de sua carreira se juntou ao também espanhol José Carreras e ao italiano Luciano Pavarotti, (Los Tres Tenores), apresentará sua arte acompanhado pelo Mariachi Juvenil de Tecalitlán e outros grandes artistas como a soprano uruguaia María José Siri e o pianista e maestro americano Eugene Kohn.
O espanhol é cantor, maestro, produtor e compositor com uma extensa obra que recriou nos palcos mais prestigiados, incluindo eventos desportivos como os Jogos Olímpicos de Barcelona.
Famoso por seu trio antológico “Los tres tenores”, junto com o espanhol José Carreras e o italiano Luciano Pavarotti (falecido).
Será um concerto único e inesquecível, disseram músicos e cronistas da arte nestes dias durante os preparativos e ensaios com a Orquestra Sinfônica de El Salvador, e figuras como o uruguaio Siri, com quem farão um dueto.
O Mariachi Juvenil de Tecalitlán que também o acompanhará tem um prestígio consolidado obtido nos palcos da França, Espanha e Estados Unidos, tendo recebido diversos prêmios dentro e fora do México.
Domingo “como tenor e barítono tem um repertório que ultrapassa 150 papéis e soma mais de quatro mil apresentações; mas, além disso, é diretor de orquestra […] Já esteve presente nos palcos mais importantes do mundo e desta vez ficaremos honrados com a presença deles aqui no país”, afirmou a ministra da Cultura, Mariemm Pleitez.
Transcended indica que a apresentação contará com temas de ópera clássica, música popular, grandes sucessos e algumas surpresas.
Segundo o Diretor Nacional de Artes, Salvador Vásquez (responsável pelo grupo orquestral salvadorenho), os músicos nacionais “estão muito ansiosos” para acompanhar o maestro espanhol.
Vásquez informou que a orquestra salvadorenha ensaia 24 peças musicais para o espetáculo e espera-se que toda a noite artística desta quarta-feira dure aproximadamente duas horas e meia, embora possa demorar muito mais.
Segundo comentários da mídia especializada, quem assistir à apresentação desta noite terá uma “experiência inesquecível e a melhor do mundo”.
Devido à grande carreira de Plácido Domingo, as autoridades do Ministério da Cultura e os representantes da Producciones Roma qualificaram o recital como uma produção histórica.
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