Ramallah, 20 Mai (Prensa Latina) Ataque a pescadores, confisco de terras e fechamento de entradas hoje descrevem o sofrimento do povo palestino diante da persistente ocupação israelense.
A marinha inimiga abriu fogo e canhões de água contra barcos de pesca na costa da cidade de Gaza, Khan Younis e Rafah no norte e no sul da Faixa.
Segundo a agência Wafa, as forças navais forçaram os palestinos a deixar a área e retornar ao litoral sem poder realizar seu trabalho.
Nesse contexto, as autoridades do regime confiscaram uma porção de terra no vilarejo de Shufa, a sudeste da cidade de Tulkarem, no norte da Cisjordânia.
Segundo o ativista local Murad Droubi, os moradores da vila estão sujeitos a restrições diárias, com o objetivo de controlar o restante de suas terras em benefício do assentamento Avni Hefitz.
Ao mesmo tempo, as entradas principais da cidade de al-Mughayyer, a leste de Ramallah, permanecem fechadas por soldados israelenses pelo oitavo dia consecutivo.
Relatórios locais informaram que, como consequência do fechamento, os cidadãos são forçados a usar rotas alternativas e longas para entrar ou sair da cidade.
Tais ações fazem parte da punição coletiva de Israel contra as aldeias palestinas, sujeitas a ataques constantes de colonos, que danificam propriedades e derrubam árvores, e a ataques de soldados.
Em seu relatório quinzenal, o Escritório das Nações Unidas para a Coordenação de Assuntos Humanitários confirmou a morte de 141 palestinos nas mãos das forças israelenses em Gaza e na Cisjordânia em 2023.
A propósito, a instituição sublinhou que neste período a entidade sionista demoliu, confiscou ou obrigou pessoas a destruir 42 estruturas em Jerusalém Oriental e Zona C da Cisjordânia, incluindo 17 casas.
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