A mobilização ocorrerá na Plaza de Mayo da capital no dia 25 deste mês, dia em que Kirchner iniciou seu mandato em 2003, que terminou em 10 de dezembro de 2007 e foi marcado pela promoção de políticas em favor da grande maioria.
Essa iniciativa é organizada pela Frente de Todos (FdT), grupos sociais e sindicais para prestar homenagem ao ex-chefe de Estado e denunciar a perseguição judicial contra o senador.
Néstor nos une e Argentina com Cristina são alguns dos slogans que aparecem em pôsteres distribuídos nessa cidade.
A mobilização foi originalmente planejada para apoiar a possível candidatura de Fernández nas eleições gerais de 22 de outubro, mas o vice-presidente descartou essa possibilidade na terça-feira para evitar que ela prejudicasse ou enfraquecesse o peronismo (seguidores do ex-presidente Juan Domingo Perón e sua esposa Evita).
Não serei a mascote do poder de nenhuma candidatura. Tenho demonstrado, como ninguém, que priorizo o projeto coletivo em detrimento de minha posição pessoal. Não entrarei no jogo perverso que está sendo imposto a nós com uma fachada democrática para que os juízes da Suprema Corte possam emitir uma decisão que me desqualifique, escreveu ele em uma mensagem aos seus colegas do FdT.
Além disso, ele indicou que as ações contra ele têm como objetivo deixar o peronismo em absoluta fragilidade e fraqueza diante da disputa nas urnas.
Em uma entrevista ao canal de televisão C5N, Fernández declarou que espera que os filhos da geração dizimada, em referência às pessoas que sofreram os crimes da última ditadura civil-militar na Argentina (1976-1983), assumam a liderança.
mem/gas/bm