Santiago do Chile, 24 mai (Prensa Latina) Cuba pretende participar com cerca de 400 atletas dos Jogos Pan-americanos, declarou hoje o secretário-geral do Comitê Olímpico da nação caribenha, Ruperto Herrera, que destacou a preparação do Chile para o evento.
Em entrevista à Prensa Latina, o também membro da comissão de coordenação da Panam Sports, entidade que dirige o esporte no continente, lembrou que seu país sempre teve um desempenho decente neste evento.
Ele informou que já há vários atletas com vaga garantida para Santiago 2023 e outros estão em provas classificatórias, inclusive para os Jogos da América Central e do Caribe que começarão em breve em El Salvador, onde esperam continuar entre os primeiros no quadro de medalhas.
Herrera visita esta capital como parte da comissão de coordenação e acompanhamento das obras e tudo relacionado à segurança dos Jogos Pan-americanos e Parapan-americanos.
Entre as disciplinas em que a ilha tem resultados históricos nestas lutas, citou o boxe, o judô, a luta livre, os esportes de combate em geral, o atletismo e o beisebol, que é o esporte nacional.
Questionado sobre a preparação do Chile para o torneio continental, que acontecerá de 20 de outubro a 5 de novembro, o dirigente cubano destacou o nível de organização em cada detalhe do evento.
“Tive a oportunidade de participar de 13 ou 14 Jogos Pan-americanos, primeiro como atleta de basquete, depois como delegado técnico e finalmente como representante do Comitê Olímpico de Cuba, e me chamou a atenção a organização que o Chile teve” disse ele.
Ele informou que durante a visita à Villa Panamericana, com capacidade para cerca de cinco mil pessoas, foi possível constatar que as obras estão sendo realizadas dentro do cronograma.
Ruperto Herrera foi membro da seleção nacional de basquete por cerca de 20 anos. Participou de cinco Jogos da América Central e do Caribe, igual número de Jogos Pan-americanos e quatro Jogos Olímpicos e fez parte da equipe que conquistou a medalha de bronze em Munique 1972.
Graças à sua carreira, foi indicado para o Hall da Fama da Federação Internacional de Basquete em 2015 e em 2019 recebeu a Ordem Olímpica do COI, que é a maior distinção concedida a um atleta por resultados nacionais e internacionais.
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