Um relatório divulgado esta quarta-feira no site digital do canal de televisão Sky TG24 indica que 23.067 pessoas permanecem evacuadas naquela área, 16.445 delas na área de Ravenna, 4.462 em Forlí-Cesena e 2.160 na cidade de Bolonha.
Os trabalhos são acelerados para tentar restaurar a normalidade naquela região devastada, com o apoio de 1.634 voluntários, enquanto 603 estradas permanecem fechadas, das quais 230 estão localizadas em Forlí-Cesena, 210 em Bolonha, 114 em Ravenna e 44 em Rimini, informa o relatório.
Ao meio-dia de hoje, o ministro da Proteção Civil, Nello Musumeci, vai precisar os dados mais recentes durante uma audiência na Câmara dos Deputados, que vai avaliar uma situação que levou à aprovação recente, há menos de 24 horas, de um decreto-lei que planeja alocar dois bilhões de euros para lidar com esta emergência.
Entre as medidas incluídas neste diploma está a criação de um fundo extraordinário de desemprego, um subsídio para trabalhadores independentes, a suspensão de obrigações fiscais e de segurança social, bem como a atribuição de recursos a escolas e universidades.
A primeira-ministra, Giorgia Meloni, especificou o conteúdo dessas novas disposições durante uma reunião realizada na tarde da última terça-feira com o presidente da região da Emilia Romagna, Stefano Bonaccini, do Partido Democrático de oposição, bem como com prefeitos e representantes de grupos sindicais em as áreas afetadas.
“Nesta fase, tanto das categorias produtivas e dos sindicatos, como também dos níveis institucionais, chegou um bom sinal, a típica colaboração de quem sabe que nestas situações olhamos juntos para a meta, se faz com inteligência, com determinação mútua e honestidade”, disse Meloni
“Desta forma, grandes coisas podem ser feitas, estou confiante que o diálogo também se manterá constante na segunda fase, a da reconstrução, vamos continuar a fazer este trabalho juntos”, acrescentou, referindo-se ao confronto comum com esta nação crise, além das diferenças políticas.
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