O anúncio foi feito pelo Ministério da Saúde após a morte de uma pessoa por essa causa na capital.
De acordo com o ministério, o paciente era suspeito de ter o vírus quando foi tratado pela primeira vez na cidade de Gobabis, no leste da Namíbia, em 16 de maio.
Posteriormente, acrescenta a fonte, o homem doente foi transferido para o Hospital Central de Windhoek, onde morreu em 18 de maio.
Como resultado, o governo ativou comitês de saúde de emergência para conter a transmissão esperada e todos os contatos do falecido em Gobabis e Windhoek estão sendo monitorados de perto.
Até o momento, de acordo com o Ministério, foram identificados 27 contatos, dos quais 24 são profissionais de saúde.
A Namíbia registrou seis surtos de FHCC desde 2016, com um total de três mortes, segundo dados do Ministério da Saúde.
A febre hemorrágica da Crimeia-Congo é transmitida por um vírus naturalmente hospedado por carrapatos, mas também pode ser transmitida entre humanos por meio do contato com fluidos corporais.
De acordo com a Organização Mundial da Saúde, a taxa de mortalidade é de 10 a 40% dos pacientes.
Os principais sintomas são febre, dor muscular, tontura, sensibilidade à luz e vômitos, que podem levar à falência de órgãos e hemorragia interna.
Ela foi detectada pela primeira vez na Crimeia em 1944.
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