Barnet, presidente da Fundação Fernando Ortiz, expressou na quarta-feira em um encontro com membros da comunidade de compatriotas residentes neste país europeu que o povo da ilha resistirá e derrotará os ataques dos Estados Unidos, com sua intensificação econômica, comercial e financeiro.
“O medo não é cubano!”, enfatizou, e narrou experiências vividas desde o triunfo da Revolução naquele país antilhano, com uma história que cobre mais de 60 anos de agressões de todo tipo, e se referiu ao papel desempenhado pela cultura como fator essencial que eleva a espiritualidade, “amor à Pátria, amor à Pátria”.
O também fundador da União de Escritores e Artistas de Cuba (Uneac) e presidente honorário daquela entidade, referiu-se ao projeto Timbalaye, que frequenta como convidado de honra, e reafirmou que este é um exemplo de defesa da identidade cultural nacional de seu país no mundo.
Barnet referiu-se ao legado do líder histórico da Revolução Cubana, Fidel Castro, que, em um dos momentos mais difíceis da história recente daquela nação, o chamado Período Especial, expresso em 1993 durante o V Congresso da UNEAC que “a cultura é a primeira coisa a ser salva”.
“É a consciência que Fidel plantou nos cubanos que salva a Revolução”, afirmou o poeta, acrescentando que “se há um país no mundo que demonstrou sua capacidade de resistir e vencer, é Cuba”.
Declamou vários de seus poemas e culminou com a leitura de Pushing a Country, que afirma que “contra os grandes ventos/e a noite que range em seus gonzos, /contra a falta de oxigênio/e os maus augúrios/fiz o indescritível para empurrar um país”.
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