Em declarações à Prensa Latina, Pineda destacou sua condenação ao cerco econômico, comercial e financeiro imposto por mais de 60 anos e denunciou seu caráter extraterritorial.
O bloqueio não só impede o desenvolvimento de Cuba, como também não permite que os empresários europeus invistam ou façam negócios lá, alertou.
Segundo o membro do Grupo da Esquerda no Parlamento Europeu (The LEFT), é uma política criminosa que viola os direitos humanos e causa sofrimento a todo um povo, com 80 por cento das pessoas nascidas sob tal hostilidade.
Alguns dizem que o bloqueio é uma desculpa do governo cubano, então seria muito simples, tirar essa desculpa e deixar que faça seu trabalho em condições normais, disse.
Sobre a lista de países que patrocinam o terrorismo, repudiou a inclusão de Cuba nela pela administração de Donald Trump (2017-2021) e que seu sucessor na Casa Branca, Joseph Biden, a mantenha, apesar de carecer de argumentos para isso.
Pineda também rejeitou as campanhas sistemáticas de falsidades sobre a ilha, com temas recorrentes como direitos humanos, repressão e presos políticos.
Nesse sentido, pediu aos que do Parlamento Europeu e de outras instituições e entidades do velho continente fazem eco das cruzadas contra a nação antilhana que olhem primeiro para os problemas da Europa ou de outros países onde a repressão política deixa dezenas de mortos.
O eurodeputado reconheceu que em circunstâncias tão difíceis Cuba continua a ser solidária com o mundo e conseguiu criar vacinas para proteger o seu povo e outros contra a pandemia de Covid-19.
A ilha conta com 57 brigadas médicas distribuídas pelos cinco continentes, uma colaboração que completou 60 anos este mês, destacou.
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