Apesar de ainda ser outono, sete tipos de vírus coexistem no país, alertou o presidente da Sociedade de Doenças Respiratórias, Guillermo Zepeda.
Ele especificou que, além do coronavírus, circulam sincicial, influenza, parainfluenza, adenovírus, metapneumovírus e rinovírus.
Estes podem causar desde quadros simples, como resfriados, até internações por pneumonias ou bronquites gravíssimas, disse.
O ministro interino da Saúde, Andrea Albagli, admitiu que esta temporada foi mais difícil do que a anterior e nas próximas semanas o aumento de casos continuará.
Perante esta situação, o Ministério da Saúde (Minsal) investiu recursos para criar mais camas pediátricas nos hospitais e dar resposta a quadros respiratórios graves.
O Minsal decidiu prolongar o alerta de saúde que terminaria a 31 de maio, até ao final do inverno, em setembro, de forma a ter recursos para responder à emergência.
Além disso, ativou a campanha de inverno que permite reforçar a assistência médica com mais pessoal e ampliar o horário de emergências na atenção primária.
Albagli descartou a possibilidade de colapso da rede de saúde, apesar do aumento de crianças com infecções respiratórias, e disse que há capacidade para atender a todos os casos.
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